Capitulo 1
Querido Freud:
Bom, eu deveria por Prezado Senhor Doutor Freud. Mas brasileiro é assim mesmo informal. Querido Sigmund ia ficar muito íntimo e sua esposa poderia reclamar, então vai querido Freud mesmo.
Tem horas que esta profissão cansa.
Arrumei uma paciente tão viciada em sexo virtual que comprou uma caixa de camisinhas para colocar no micro para protegê-lo dos virus. Olha que papo:
- Doutora Marieta, olha aqui, comprei uma caixa de camisinhas. Agora não
entra mais bagle, netsky, sasser nenhum desses virus estranhos que andam
infestando a net.
- Dona Vancilia, melhor seria comprar um PROGRAMA antivirus. Ou um firewall.
- Não, doutora, isso é para quem usa o micro para coisas caretas como
trabalhar. Eu uso para ter emoções violentas.
- Dona Vancilia, que tipo de emoções violentas?
- Ah, uma hora dessas trago a copia de meu chat com meu namorado virtual
para você ler. Mas prometa que você não vai mostrar a ninguém, certo? Se
minha amiga Lauriandra desconfiar que estou andando com o caso dela, o pau
vai quebrar nos pvts...
Bom, Freud, juro que não entendi nada. Mas Vancilia jura que agora é assim
mesmo. Que usar o computador é fazer sexo seguro e eu me pergunto: será que
estou precisando de uma reciclagem profissional? Sim, porque eu ainda uso
computador para a ficha dos pacientes, descrição de casos clínicos, para ler
jornais, ah, e para jogar paciência, pois ninguem é de ferro. Pior que a
Vancília adora a terapia e advinhe quem ela indicou para ser minha
paciencia? Lauriandra. Ela mesmo. Será que vou ter outra maluca aqui
querendo colocar camisa de venus na CPU por causa dos virus? Ou essa doida
vai querer dar anticoncepcional ao icq para não engravidar? Me dá uma luz,
Freud. Eu ainda sou do tempo que o povo vinha ao consultório porque tinha
medo de dormir no escuro ou achava que era Napoleão.
Sua discipula que na verdade é de outra linha,
Marieta
Querido Freud:
Bom, eu deveria por Prezado Senhor Doutor Freud. Mas brasileiro é assim mesmo informal. Querido Sigmund ia ficar muito íntimo e sua esposa poderia reclamar, então vai querido Freud mesmo.
Tem horas que esta profissão cansa.
Arrumei uma paciente tão viciada em sexo virtual que comprou uma caixa de camisinhas para colocar no micro para protegê-lo dos virus. Olha que papo:
- Doutora Marieta, olha aqui, comprei uma caixa de camisinhas. Agora não
entra mais bagle, netsky, sasser nenhum desses virus estranhos que andam
infestando a net.
- Dona Vancilia, melhor seria comprar um PROGRAMA antivirus. Ou um firewall.
- Não, doutora, isso é para quem usa o micro para coisas caretas como
trabalhar. Eu uso para ter emoções violentas.
- Dona Vancilia, que tipo de emoções violentas?
- Ah, uma hora dessas trago a copia de meu chat com meu namorado virtual
para você ler. Mas prometa que você não vai mostrar a ninguém, certo? Se
minha amiga Lauriandra desconfiar que estou andando com o caso dela, o pau
vai quebrar nos pvts...
Bom, Freud, juro que não entendi nada. Mas Vancilia jura que agora é assim
mesmo. Que usar o computador é fazer sexo seguro e eu me pergunto: será que
estou precisando de uma reciclagem profissional? Sim, porque eu ainda uso
computador para a ficha dos pacientes, descrição de casos clínicos, para ler
jornais, ah, e para jogar paciência, pois ninguem é de ferro. Pior que a
Vancília adora a terapia e advinhe quem ela indicou para ser minha
paciencia? Lauriandra. Ela mesmo. Será que vou ter outra maluca aqui
querendo colocar camisa de venus na CPU por causa dos virus? Ou essa doida
vai querer dar anticoncepcional ao icq para não engravidar? Me dá uma luz,
Freud. Eu ainda sou do tempo que o povo vinha ao consultório porque tinha
medo de dormir no escuro ou achava que era Napoleão.
Sua discipula que na verdade é de outra linha,
Marieta
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