domingo, 18 de janeiro de 2009

Mulheres que falam de mais



Capitulo 3

As duas figuras misteriosas eram apenas duas leitoras da novelinha, Cacá e
Mamá... E elas riam do logo de abertura da novela, só isso...

Bahia, cansado do falatório por causa do tamanco roubado, convoca Damião
para fazer uma completa busca no spa.
- Ou achamos o larápio ou seremos deSPAchados para outra freguesia, meu caro
Dami...
- então vamos procurar. Quem sabe dona Gil ali tem uma pista.
- porque ela?
- é a pessoa mais bem informada do spa. Sabe os preços de todos os produtos
de todos os supermercados.
- mas aqui não tem supermercado... como ela consegue ficar atualizada?
- lendo a coluna de defesa do consumidor. ora. ela lê e decora. diz que
número ajuda a ativar o lado direito do cérebro.

enquanto isso, Marya e sua ajudante Gengivalda (o nome é porque ela só vive
rindo, e de preferencia na ironia mesmo) conversavam
- ô gengiiiiiiiii, você já fez a vaquinha para o presente do Dr. Klaus?
- Mas, Marya, temos um problema mais sério, o seu tamanco.
- Esse foi a Divina. Ela aqui é persona non grata, olha ela ali, só vive
lendo.
- Mas seu tamanco custou uma nota.
- Custou nada, Marya, ce sabe que eu adoro uma pechincha. Foi baratíssimo.
- Mas você fez um carnaval
- Para ver se tiram a Divina daqui ora...
- ahahaha, você é Danadinha... Mas porque essa implicância com ela?
- Ta vendo não? Todo mundo aqui fala que nem a nega do leite, só a Divina é
caladinha...

Dali a instantes...
Toda a sirene de emergência do spa
uóooooooooooooooooooooooo
- atenção, todos na recepção, emergência máxima, pra lá de máxima, muito
mais que máxima

Quando chegaram lá encontraram Bahia, Damião e Eleonora...

- Olha aqui, Madame Marya. Nós pegamos a larápia, Eleonora...
- Arráaaaaa, eu sabia que só podia ser uma delas...
- Divina, você fala?
- claro, mas no momento certo, rebanho de peruas. Eleonora, amiga e
puxa-saco da Marya. Sabia que estavam todas combinadas ai para me incriminar
e me tirar do spa.
- Não, não foi isso, Didi. Ce sabe que eu não enxergo bem. Bom, estou de
caso com o outro segurança, o Devagar. Ele combinou comigo uma voltinha na
praia. Peguei o tamanco da Marya crente que era o meu.

muito mais tarde, no salão de jogos

- Das neves, cadê a Do Carmo e a Das Candeias?
- sei lá Do Céu... devem estar ai catando seguranças, virou moda desde que a
Eleonora e o Devagar assumiram o romance
- que escandalooooooo
- escandalo, nada, menina, secura mesmo a Eleonora é viuva tava precisada
- mas o Devagar... tenha santa paciência. Eu prefiro o Bahia...
- e eu prefiro o Expedito
- Expedito? aqui não tem Expedito...
- falo do santo. quem sabe ele faz algum milagre, eu fico bonita e Spielberg
me convida pra trabalhar em Hollywood.

- mas a novelinha vai ficar só nisso?
claro que não, né? Aguarde que Marya e Gengivalda ainda vão aprontar muitas.
 
Capitulo 4

Muito tempo se passou até que esta novela continuasse.
Bota tempo nisso, mas a autora viveu uma autentica NOVELA
aqui do lado de fora.
Por isso é que me permitam, mas vou reescrever tudo, desde o capitulo 1 para
tornar a pegar o ritmo e continuar nossa novelinha...

aguardem que agora ninguem segura nos.
Capitulo 1

Livinha é mãe de uma profissional dos meios de comunicação que mora na Bahia
e de vez em quando é dada a escrever historinhas pros bofes dormirem. Quem
perguntar se essa profissional de comunicação é jornalista, digo SIM, quem
perguntar se sou eu digo SIM, se perguntarem "você tem coragem de colocar
sua própria mãe de personagem da história?" eu digo: 'qué qui tem demais?
tou falando que ela vai ser a bandida??"
Pois é. Minha mãe fala pra dedéu. Quando junta com as amigas dela, putz!
meus ouvidinhos doem... A véia ainda por cima é prolixa e detalhista. Onde
tem ponto bota reticências, e adora lembrar histórias. Do jeito dela, claro.
Levemente aumentadas. Que nem imagem que a gente pode salvar em jpg,
levinha, mas insiste em bmp pesadissima. Meio por ai.
Mas, Livinha perde o fio da meada, as vezes fica: 'hum... não, errei. não
foi bem assim, ah, lembrei, foi desse jeito"... Isso aconteceu aqui. Pensei
na história, tive uns revezes e perdi o fio da meada.
E assim, Dona Livia, que detesta computadores e essa hora está na fazenda
brigando com nossa fiel escudeira, Laura, pois o esporte preferido delas
duas é discutirem o dia inteiro, encerra sua participação como personagem de
novela. Aqui encerra-se também a novelinha das faladoras do spa, inspirada
nas minhas chatíssimas colegas de hidroginástica. Mudei de turma, perdeu a
graça. Fiquei sem subsídio já que tem coisa ai que é verdade. Não tinha
Bahia, o segurança, mas que cá pra nós o guardador do estacionamento tem uma
queda por uma colega minha, tem. Precisa ver como ele cuida do Audi dela.
Fica pra depois.
Neste meio termo, minha vida aqui virou uma novela, gente. Agora que tou
desenrolando as coisas.
Mas, tudo começou no dia em que eu torci o pé andando na Orla. Há tres anos.
Novela que se preze tem que ter flash-back, pois vamo que vamo, de
flash-back e tudo mais. Tem que sair uma história daqui. Não sei como. Mas
vou tentar



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